top of page

Temos aqui a primeira obra do autor Alan Hlad. A história é rica e com muitas informações reais sobre o desenrolar da Segunda Guerra Mundial (inclusive eu não sabia o protagonismo dos pombos nessa batalha puramente humana, “risos”.)

O americano Ollie tem sua vida transformada (eu encaro logo como uma obrigação para sair da zona de conforto) quando se vê sem ninguém e têm de buscar um rumo para não morrer de fome. Depois de muito lutar por informações para voltar a terra de seus descendentes (Reino Unido), ele consegue voltar de um jeito nada glamouroso (leia e descubra, haha).

B07Z5BYC62.01._SCLZZZZZZZ_SX500_.jpg

Lá, o cara se depara com uma Londres em decadência em virtude dos ataques da Alemanha, em plena Segunda Guerra, e acaba conhecendo a linda jovem Susan depois de defendê-la no trem ao notar que supostamente estava sendo assediada. A jovem lhe dá abrigo e eles passam a morar juntos por um tempo até o dito “Ollie do Maine” (como costuma chama-lo o avô de Susan) saber que rumo tomar. Mas é na pilotagem de aviões que pulsa o sangue do americano e ele acaba integrando o time dos soldados britânicos para defender a população dos terroristas alemães. Ele e Susan ficam se comunicando por cartas que Duquesa, a pomba de estimação da jovem, se encarrega de veicular. Quando as cartas param de chegar, Susan entra em pânico, não tem mais informações do cara que estava amando a cada dia e nem de sua pomba favorita. E mal sabe ela dos maus bocados que o ianque está passando (lembra que ele a defendeu de um suposto estuprador no trem? Pois bem, ele é um soldado também, o Boar, e acaba tendo o ianque em suas mãos querendo vingança).

E no meio disso tudo estão as centenas de pombos de Susan que servem para alertar os britânicos dos ataques alemães e a própria Duquesa, que serve de comunicação entre o casal e tem um final que me emocionou demais.

Acho que já deu pra ter uma ideia da trama que você vai entrar ao virar a primeira página desta obra. Num parâmetro geral, achei muito rica e com detalhes que trazem a sensação de estar ali dentro. Se tiver de destacar um ponto negativo fica por conta da forma narrativa do autor, que achei um pouco cansativa, com palavras e pronomes usados desnecessariamente.

Fora isso, a leitura é mais que recomendada.

© 2025. Escritor Guilherme Maia. Contato: (11) 94285-4376

  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • c-youtube
Siga-nos:
bottom of page