

Neste suspense de tirar o fôlego, o jovem Zack sofre um acidente de bicicleta e vai parar no hospital. Depois de ficar muito tempo em coma, ele acorda falando o pai-nosso na língua aramaica. Isso interessou a um grupo de cientistas, que estava em meio a uma série de estudos sobre a conhecida EQM (experiência de quase morte). Zack aceita passar por uma série de testes e acaba se envolvendo muito mais do que esperava, a ponto de ele mesmo – um ateu declarado – rever seus conceitos. E coisas sobrenaturais sobre seu pai, já morto, começam a acontecer.
O livro tem uma história bastante envolvente – e olha que eu não sou fã de ficção científica.
Nas primeiras páginas eu quase o adiciono para lista das leituras abandonadas, foi um início um pouco cansativo, nem tanto pelo enredo, mas pela maneira de o autor dispor o texto.
Bastou algumas páginas à frente para eu não querer largar mais. A coisas começam a se desenrolar de forma surpreendente e viciante, o suspense que o autor trás na descrição te faz querer saber como será o desfecho.
De forma geral, achei o livro bastante inteligente e com uma boa trama, pecando de fato na disposição sintática – como já mencionei – que deixou a desejar em alguns trechos. Mas isso não me impediu de entrar na história de forma bastante realística.
É o primeiro livro do autor que leio e pretendo ler as demais obras.